terça-feira, 14 de abril de 2015

Sumé, o mestre colonizador

Sumé (também conhecido como Zumé, Pay Sumé ou Tumé, entre outros nomes) é a denominação de uma antiga entidade da mitologia dos povos tupis do Brasil cuja descrição variava de tribo para tribo. Tal entidade teria estado entre os índios antes da chegada dos portugueses e ter-lhes-ia transmitido uma série de conhecimentos, como a agricultura, o fogo e a organização social.

Nas suas Cartas do Brasil, datas de 1549, o padre Manoel da Nóbrega descreveu algumas lendas dos índios brasileiros sobre uma entidade denominada Sumé. Tal divindade teria aparecido de forma misteriosa e se tratava de um homem branco, que andava ou flutuava no ar e possuía longos cabelos e barbas brancas.

Sumé começou por ensinar ao povo da selva a arte da agricultura e depois habilidades como a de transformar mandioca em farinha e alguns espinhos em anzol, além de regras morais. Curava feridas e diversos males sem cobrar nada em troca. Tanta gentileza e poder assim despertou sobre si o ódio dos caciques, culminando com a recepção de Sumé a flechadas numa certa manhã, armas que misteriosamente retornaram e feriram de morte os arqueiros atiradores.

Os índios também ficaram então espantados com a facilidade como tal forasteiro extraía as flechas e como de seu corpo não escorria sangue algum. Sumé ainda teria andado de costas para o mar até atingir as águas. A divindade teria desaparecido num voo sobre as ondas para nunca mais voltar.

Sumé teria tido dois únicos filhos, Tamandaré e Ariconte, que eram de diferente complexão e natureza e por isso um odiava mortalmente o outro.

Segundo Hans Stadem (“Viagem ao Brasil”): “Misterioso personagem que veio do mar (…) e nessa direção desapareceu depois que, molestado por alguns, se desgostou e deu por terminada a sua missão de legislador e mestre de todos eles…

” Depois disso seu paradeiro é incerto. Alguns dizem que voltou para o mar e outros que seguiu rumo aos Andes e no caminho foi abrindo o grande Peabiru. Suas pegadas poderiam ser vistas em várias pedras usadas para marcar a estrada" (“O pezão de Sumé” segundo Macunaíma)
fonte: 
Wikipedia, ahduvido.com.br

segunda-feira, 13 de abril de 2015

O sarcófago de Pacal

K'inich J'anaab Pakal (26 de março de 603 — 31 de agosto de 683 (80 anos)[1] ) também conhecido como Pacal II ou Pacal, o Grande foi o governante do estado maia de B'aakal cuja sede era a cidade de Palenque. Pacal II é o mais conhecido dos senhores de Palenque em razão do desenvolvimento e sofisticação que B'aakal atingiu durante o seu governo, bem como pela sua tumba, considerada um dos achados arqueológicos mais importantes da Mesoamérica.
Pacal era filho de K'an Mo' Hix e Sak K'uk', filha de Janaab' Pakal.[1] Teve, com sua esposa Tz'akb'u Ajaw, três filhos e possivelmente uma filha.
A Descoberta.
Em novembro de 1952, uma notícia percorreu o mundo, surpreendendo a todos que se interessavam por questões históricas. Nas selvas do Estado de Chiapas, no México, havia sido descoberta uma cripta funerária, no interior de uma pirâmide, denominada "Templo das Inscrições", dentro da qual estavam os restos de um corpo, identificado como sendo o corpo do soberano de Palenque, Pacal Votan, o guerreiro sagrado.
O monolítico sarcófago pesava quase 15 toneladas e de nenhuma maneira poderia ter passado pelas estreitas escadas da cripta, o que indica que foi introduzido na pirâmide enquanto a mesma estava em obras. Em seu interior estavam não apenas os restos mortais de Pacal Votan, como também seus tesouros, seus amuletos, retratos dele esculpidos em relevo e também uma extraordinária máscara de jade cobrindo-lhe o rosto. A tampa do sarcófago é uma enorme pedra de 8 metros quadrados na qual pode ser vista uma ornamentação de caráter cosmológico, que comprova uma grande elevação espiritual.
Essa fantástica lápide esculpida, com abundância plena de simbolismos, constitui uma das melhores realizações artísticas de todos os tempos. Na verdade, todo o panteão maia, com seu sistema cosmológico, está resumido no magnífico baixo relevo que adorna o sarcófago destinado ao soberano de Palenque. Esta obra, executada com delicadeza e segurança extraordinárias, informa sobre a organização do universo; os dias e as noites, os astros como o Sol e a Lua, a Via Láctea, constituem o marco (em sentido estrito) desta imagem do Mundo que se desenvolve ao redor do rei. Pacal Votan, no centro, desempenha o papel do grande organizador do mundo dos vivos e dos mortos, atuando como o intermediário entre o abismo de Xibalba (inferno) e a claridade celeste. Ele está suspenso entre dois infinitos, como Senhor de um universo mítico e divino.
Fonte: Wikipedia, Pan-Portugal.com

Reencarnação em grupo

Em 1962, o psiquiatra inglês Arthur Guirdham começou a tratar de uma jovem que vinha experimentando terríveis pesadelos. Durante os quatro anos seguintes, a "senhora Smith" (como Guirdham designou-a nos três livros que escreveu sobre o curioso caso) lembrou-se dos tormentos que suportara quando era membro dos cátaros, seita religiosa francesa dos séculos 12 e 13, cujos seguidores acreditavam na reencarnação.

Guirdham descobriu que os detalhes históricos do século 13 fornecidos pela senhora Smith eram de uma exatidão impressionante. A senhora Smith afirmava, por exemplo, que a túnica dos cátaros era azul-escura, contradizendo a maioria dos historiadores que sempre afirmara que os hábitos eram negros. Pesquisando profundamente as informações, Guirdham finalmente foi capaz de determinar que a senhora Smith tinha razão.

Ela foi simplesmente a primeira de vários cátaros reencarnados. Seis outros se juntaram a ela, formando um grupo unido. Tendo desde o início do tratamento pressentido algo sobre as histórias da senhora Smith, Guirdham concluiu que era Roger Izarn Fanjeaux, o amante da senhora Smith durante a encarnação do século 13. Isso explicaria por que os outros teriam procurado o psiquiatra.

Fonte: Charles Berlitz - O estranho e o extraordinário

Os círculos de pedra da Senegâmbia

Os círculos de pedra da Senegâmbia são monumentos megalíticos situados na Gâmbia e no Senegal (África ocidental), ocupando uma faixa de 100 km de largura, ao longo de cerca de 350 km do Rio Gâmbia. São quatro grandes grupos de círculos de pedras, que representam uma extraordinária concentração de 1000 monumentos.

Os quatro grupos, designados Sine Ngayène, Wanar, Wassu e Kerbatch somam 93 círculos de pedra e incluem ainda túmulos e campas, alguns dos quais foram escavados, revelando material que sugere uma época entre o século III a.C. e o século XVI. O conjunto é uma área considerada sagrada pelos locais e foi construída ao longo de mais de 1500 anos.

As pedras são grandes colunas de laterite com cerca de dois metros de altura e um peso de sete toneladas cada, foram cortadas com instrumentos de ferro e cuidadosamente esculpidas em pilares quase idênticos de secção circular ou poligonal. Cada círculo é formado por oito a 14 pilares, dispostos num círculo com 4-6 metros de diâmetro e encontra-se localizado ao lado de um túmulo.

Os Círculos de Pedra da Senegâmbia representam uma sociedade próspera, muito organizada e que durou centenas de anos. Provavelmente, esta cultura megalítica estaria representada numa extensa região da África ocidental. O conjunto foi considerado Património Mundial pela UNESCO, em 2006.

Fonte: Wikipedia


Assombração em Haw Branch


Haw Branch fora uma propriedade rural magnífica, com seus jardins, gramados impecáveis e majestosas chaminés configurando o gracioso solar no estilo arquitetônico de antes da guerra. Mas em 1964, depois de cinqüenta anos de negligência, a propriedade se encontrava em péssimo estado de conservação. Quando Gibson McConnaughey herdou Haw Branch, ela e seu marido Carey puseram-se imediatamente a restaurar a grandeza original do local. Haveria, pelo menos, um ancestral que voltaria para Haw Branch.
Em pouco tempo, entretanto, os McConnaughey começaram a ouvir coisas estranhas pela casa. Algumas vezes sentiam cheiro de laranja ou rosa, embora nem a fruta nem a flor estivessem presentes. Certa ocasião, eles viram alguém carregando uma lanterna sair do celeiro e aproximar-se da casa, porém, quando o vulto chegou suficientemente perto, só puderam ver o lampião de querosene balançando no ar.
Três meses depois de se mudarem para Haw Branch, o casal e seus filhos foram despertados no meio da noite por uma mulher gritando no sótão. Aterrorizados, aguardaram até o amanhecer para investigar, mas não encontraram nada que explicasse o ruído. Os gritos continuaram a ocorrer com intervalos de seis meses, porém somente no verãu de 1967 Gibson testemunhou a aparição de uma imagem relacionada à voz.
"Ela não era transparente, só uma silhueta imprecisa", lembrou Gibson, mais tarde. Embora fosse incapaz de discernir suas feições, Gibson reparou que o espectro usava um vestido longo de alguma época do passado. Permanecendo em pé em frente a ela durante um curto período de tempo, a mulher olhava fixamente para um ponto distante, enquanto aparecia e desaparecia.

Por volta de 1969, a família já se acostumara à mulher e a outros fantasmagóricos companheiros de morada. A visita semestral de uma voz feminina gritando começou a tornar-se mais freqüente depois da chegada de um objeto da família. O primo mais velho de Gibson enviou para os McConnaughey o retrato de uma antepassada morta há muito tempo, chamada Florence Wright. Pela descrição que lhes havia sido feita, a família esperava um retrato em pastel, representando Florence na juventude, pouco antes de sua morte súbita. Ficaram surpresos ao constatar que a pintura só apresentava tons escuros de cinza, marrom, e um branco sujo. Mesmo assim, penduraram-no sobre a grande lareira da biblioteca.
Em fevereiro de 1970, o retrato começou a transformar-se. Os cabelos negros pareciam assumir um tom mais leve, uma rosa na base do quadro passava de cinza para cor-de-rosa e a pele de Florence assumia um tom mais natural.
Na verdade, cada detalhe ficava aos poucos mais definido e colorido. Com o desnrolar do processo, a imagem de Florence Wright transmudou-se em uma bela ruiva de olhos azuis sentada numa cadeira verde.
Segundo um médium que depois examinou o retrato, o espírito de Florence tinha sido preso àquela pintura no momento da morte da mulher. Portanto, ela tivera o poder de mudar as cores para cinza, até que estivesse contente com sua localização. As vozes ouvidas em Haw Branch pertenceriam a espíritos amigos, a quem fora dado o direito de auxiliar a mulher na recuperação das cores. O médium acreditava que Haw Branch, com sua vibrante atmosfera espiritual, era evidentemente um lar satisfatório para Florence Wright

Fonte: Charles Berlitz - O estranho e o extraordinário

A frota perdida de Alexandre, o Grande


Em 324 a.C, Alexandre, o Grande, depois de estender seus domínios até as índias Ocidentais, ordenou que o almirante Nearco voltasse ao golfo Pérsico e trouxesse de volta os exaustos soldados gregos. Uma parte dessa frota, entretanto, nunca chegou a atingir sua terra natal. Alguns historiadores especulam sobre a possibilidade de que os navios tenham ultrapassado a índia e seguido viagem pelo oceano Pacífico, atingindo depois o Taiti e o Havaí. Existem mesmo algumas evidências que apoiam a tese de que os gregos atingiram a costa ocidental do continente americano. Na costa oriental da América do Norte, o primeiro homem branco a atingir as praias de Maryland e da Virgínia descobriu um rio que os nativos chamavam de Potomac. Estranhamente, a palavra grega para rio é potamós.
Quando os conquistadores espanhóis invadiram o império asteca, no século 16, aprenderam que a palavra indígena para designar os templos astecas em forma de pirâmide era teocalli, que é bastante similar à junção de duas palavras gregas — théos e halías — que, juntas, têm o mesmo significado que teocalli.
No Havaí, um bom número de palavras, tais como: seto (águia), mele (música) e noo-noo (inteligência), possui um significado surpreendentemente próximo ao das gregas ae-tós, melodia e nous. Os capacetes de guerra havaianos, embora feitos de madeira e penas em vez de metal e crina de cavalo, eram quase idênticos a seus equivalentes gregos.

A explicação, simples porém intrigante, para a ocorrência de língua e artefatos gregos em centros de cultura afastados pode estar, como vimos, em Alexandre, o conquistador da maior parte do mundo então conhecido. Depois de sobrepujar o poderoso império persa, as tropas de Alexandre teriam continuado em direção à índia e para o norte, onde cerca de oitocentos navios, liderados pelo almirante Nearco, exploravam o oceano Indico.
Se os gregos abriram caminho para o Pacífico Sul e para as Américas, é provável que tenham sido encarados como semideuses, e sua linguagem e arte consideradas dignas de serem adotadas por qualquer cultura.



Charles Berlitz

O estranho e o extraordinário


domingo, 12 de abril de 2015

A Caverna Voronya

A Caverna Voronya (também conhecida como Krubera-Vorónia) é a caverna conhecida mais profunda no mundo. Sua entrada fica a 2.240 metros de altitude e 15 quilômetros do mar Negro. Está localizada no Maciço Arabika, na Abecásia, uma república independente da Geórgia, na região do Cáucaso. 

Descoberta em 1963 por uma equipe de espeleólogos georgianos, foi chamada de caverna Krubera. Nessa época, eles a exploraram só até a profundidade de 57 metros. Em 1970, a caverna foi novamente explorada e chamada de Siberian. Em meados de 1980, a caverna teve uma terceira expedição, recebendo o nome de Voronya. Hoje, a caverna é conhecida na região como Krubera-Voronya.

A caverna possui apenas uma entrada e sabe-se que existe um rio subterrâneo que flui através dela que desagua no Mar Negro. Em 2001, Krubera-Voronya foi reconhecida como a caverna natural mais profunda do mundo, quando uma equipe de espeleólogos da Associação Ucraniana de Espeleologia a explorou até uma profundidade de 1.710 metros. Ao longo dos anos, profundidades cada vez maiores foram alcançadas. Em 2004, a Associação chegou à profundidade de 2.080 metros; Em outubro de 2005, uma parte nova, inexplorada foi encontrada pelo CAVEX Team, e a caverna ganhou profundidade. Em 2007, à profundidade de exploração chegou a 2.191 metros e em 2012, à de 2.196 metros, a maior já alcançada.

A caverna Krubera-Voronya é parte de um labirinto de túneis em pedra calcária que existe a milênios, com trechos estreitos e difíceis de passar. Ainda não se alcançou a profundidade máxima.

Stonehenge

Stonehenge (do inglês arcaico "stone" = pedra, e "hencg" = eixo) é um alinhamento megalítico da Idade do Bronze, localizado na planície de Salisbury, próximo a Amesbury, no condado de Wiltshire, no Sul da Inglaterra.

Constituí-se no mais visitado e conhecido círculo de pedras britânico, e até hoje é incerta a origem da sua construção, bem como da sua função, mas acredita-se que era usado para estudos astronômicos, mágicos ou religiosos. Pesquisadores buscaram sem sucesso as pedras que faltam para provar essa utilização do local.

A região das ruínas costuma ter muita grama. Neste ano, o período de seca aconteceu na mesma época em que os administradores locais compraram mangueiras curtas. Consequentemente, nem todo o terreno foi regado, o que permitiu que os cientistas vissem as marcas das rochas que completavam o círculo no passado.

Fotos aéreas confirmaram a constatação dos arqueólogos sobre o local. Uma pesquisa sobre o assunto foi publicada na revista especializada Antiquity. Segundo o artigo, apesar da descoberta, o Stonehenge continua a ser um dos monumentos mais analisados do planeta e pode reservar novas surpresas. Por isso, deve ser continuamente monitorado.

Fonte: Wikipedia, Revista Exame

sábado, 11 de abril de 2015

Coincidências?

Em 5 de dezembro de 1664 um barco afundou no estreito de Menay, na costa norte de Gales, com um saldo de 82 passageiros mortos e um vivo, um tal Hugh Williams.
No mesmo dia de 1785, outro barco afundou e setenta passageiros morreram, exceto um homem chamado Hugh Williams.
Em 5 de agosto de 1860, um terceiro barco afundou e pereceram vinte e cinco passageiros, adivinhem o nome do único sobrevivente: Hugh Williams.


Fonte: Livro de Charles 
Berlitz - O estranho e o extraordinário