Antônio da Silva Jardim (1860-1891) foi ativista político brasileiro. Formado em Direito, defende principalmente as causas dos escravos. Foi o mais atuante propagandista da República.
Em 1888, com a crise do império, participava de comícios em prol da República. Por sua iniciativa pessoal, realizou em Santos, em 28 de janeiro, o primeiro comício republicano do país. A partir de então e até o fim de 1889, dedicou-se à campanha republicana. Percorreu diversas cidades fluminenses, paulistas e mineiras para divulgar o novo regime político e promoveu, também no Rio de Janeiro, numerosos comícios. Ao mesmo tempo, colaborava na Gazeta de Notícias.
Por seu radicalismo, foi excluído do Partido Republicano. Depois de instalada a República vai aos poucos sendo afastado do primeiro governo republicano. Em 1890, candidata-se para compor o Congresso Constituinte, pelo Distrito Federal, mas é derrotado. Retira-se da vida política.
No ano seguinte, Antônio da Silva Jardim vai para Europa, em companhia da família e dos amigos, como Carneiro de Mendonça e Américo de Campos. No dia 1 de julho de 1891, estando na Itália, decide visitar Pompéia, e fica fascinado com o Vesúvio. Apesar de ser avisado de que o vulcão poderia entrar em erupção a qualquer momento, decidiu subir e examinar a cratera. Ao querer ver a erupção de perto foi tragado por uma fenda que se abriu na cratera do vulcão. Morreu aos 31 anos de idade.
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