sábado, 25 de fevereiro de 2017

Um vislumbre do céu



Filipe Néri, cognominado O Apóstolo de Roma e O Santo da Alegria (Florença21 de julho de 1515 — 26 de maio de 1595)

Filho de Francesco e Lucrezia Neri, que faleceu quando Filipe ainda era criança, teve duas irmãs menores, Caterina, Elisabetta, e um irmão que morreu ainda muito pequeno. Seu pai, que alternava a profissão liberal com a de notário, tinha grande amizade com os dominicanos, e os frades do Mosteiro de são Marcos seriam os que receberiam Filipe Néri para muitos de seus ensinamentos religiosos.
Filipe estudou humanidades e aos dezesseis anos foi enviado a ajudar nos negócios um primo de seu pai em San Germano, próximo de Monte Cassino. Não raro, se retirava para orar numa pequena capela na montanha, que pertencia aos beneditinos do Monte Cassino. Aqui definiu sua vocação, e decidiu ir a Roma em 1533. De personalidade muito alegre e brincalhona, ficou conhecido como o Santo da Alegria, devido à sua famosa frase: "Longe de mim o pecado e a tristeza!"
Na aurora do dia 16 de março de 1589, Neri foi chamado a ir ao palácio do príncipe Frabrizio Massimo. Disseram ao sacerdote que Paolo, o filho de 14 anos do príncipe, estava gravemente enfermo e não se esperava que vivesse muito tempo. 

Neri chegou ao palácio meia hora depois de o rapaz ter morrido. Mesmo assim, o padre ajoelhou-se junto ao leito, abençoado o corpo com água-benta. Enquanto a família enlutada assistia, o santo homem soprou o rosto de Paolo, colocou a mão em sua fronte e chamou-lhe pelo nome. O Rapaz abriu os olhos imediatamente e olhou para o sacerdote.
Paolo contou aos que estavam reunidos em volta da cama que estivera no céu e vira seu irmão e sua mãe, que falecera oito anos antes. Pela descrição do Paolo, o céu era um lugar lindo e enlevado.
O rapaz então externou o desejo de voltar ao céu. Filipe Neri perguntou-lhe se ele morreria de bom grado e ele disse que sim, que iria chegar ao céu e ficaria junto de seu irmão e sua mãe.
"Pois bem, vá em paz, seja abençoado e reze a Deus por mim"
Após escutar tais palavras, Paolo cerrou os olhos e morreu - novamente.

Palazzo Massimo alle Colonne

Fonte: Wikipedia e Charles Berlitz

Regresso do necrotério



Em 08 de novembro de 1952 Theresa Butler tomou uma dose excessiva de comprimidos para dormir, sendo encontrada quatro horas mais tarde em sua banheira. Ela foi transferida para o necrotério quando o legista local declarou sua morte após verificar a falta de pulsação, pressão arterial ou reflexos perceptíveis.


O empregado do Necrotério de plantão estava acostumado a ver acessos ocasionais de Rigor Mortis, condição que pode causar um súbito movimento do cadáver. Não estava preparado, porém, para ver o que o corpo de Theresa Butler fez: cinco dias depois ela estava recebendo alta do hospital.


Felizmente, descobriu-se sua condição antes que ela fosse enterrada viva.

Fonte: Charles Berlitz

Coincidência no Estreito de Menai


Uma das mais estranhas coincidências jamais documentadas envolve um período de quase duzentos anos e três navios naufragados ao largo da costa do País de Gales, no estreito de Menai. A primeira embarcação foi a pique a 5 de dezembro de 1664, e dos 81 passageiros houve apenas um sobrevivente, chamado Hugh Williams. A 5 de dezembro de 1785, 121 anos mais tarde, outro navio naufragou no estreito de Menai, e novamente todos os passageiros pereceram, menos um… chamado Hugh Williams.
Dois navios afundando na mesma área, e no mesmo dia do mês, não constitui um fato tão raro. Contudo, se considerarmos que em cada caso houve apenas um sobrevivente, e que ambos chamavam-se Hugh Williams, é bastante estranho. Mas a história não termina aí.
A 5 de dezembro de 1860, mais um navio afundou no estreito de Menai, dessa vez uma pequena embarcação com capacidade para 25 passageiros. Mais uma vez só sobreviveu uma pessoa-e mais uma vez o nome era Hugh Williams.
Estreito de Menai



Fonte: Charles Berlitz

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

O Republicano que morreu no Vesúvio.

Antônio da Silva Jardim (1860-1891) foi ativista político brasileiro. Formado em Direito, defende principalmente as causas dos escravos. Foi o mais atuante propagandista da República.

Em 1888, com a crise do império, participava de comícios em prol da República. Por sua iniciativa pessoal, realizou em Santos, em 28 de janeiro, o primeiro comício republicano do país. A partir de então e até o fim de 1889, dedicou-se à campanha republicana. Percorreu diversas cidades fluminenses, paulistas e mineiras para divulgar o novo regime político e promoveu, também no Rio de Janeiro, numerosos comícios. Ao mesmo tempo, colaborava na Gazeta de Notícias.
Por seu radicalismo, foi excluído do Partido Republicano. Depois de instalada a República vai aos poucos sendo afastado do primeiro governo republicano. Em 1890, candidata-se para compor o Congresso Constituinte, pelo Distrito Federal, mas é derrotado. Retira-se da vida política.

No ano seguinte, Antônio da Silva Jardim vai para Europa, em companhia da família e dos amigos, como Carneiro de Mendonça e Américo de Campos. No dia 1 de julho de 1891, estando na Itália, decide visitar Pompéia, e fica fascinado com o Vesúvio. Apesar de ser avisado de que o vulcão poderia entrar em erupção a qualquer momento, decidiu subir e examinar a cratera. Ao querer ver a erupção de perto foi tragado por uma fenda que se abriu na cratera do vulcão. Morreu aos 31 anos de idade.

As descrições do Mahabharata

O Maabárata, conhecido também como Maabarata, Mahabarata, Mahabharata e Maha-Bharata, epopéia indiana escrita por volta do século 5 a.C é um dos dois maiores épicos clássicos da Índia, juntamente com o Ramáiana. O texto é monumental, com mais de 74 000 versos em sânscrito, e mais de 1,8 milhões de palavras; se o Harivamsa for incluído como sendo anexo e parte da obra, chega-se a um total de 90 000 versos, compondo o maior volume de texto numa única obra humana.

Em 1945, quando a primeira bomba atômica explodiu em combate, algumas das descrições do Mahabharata, passaram a ser vistas por estudiosos como sendo profecias, outros acreditam que se trata de relatos de acontecimentos passados.

Como ressalta Berlitz, "talvez o exemplo mais impressionante de profecia nos venha da antiga Índia, de descrições no Mahabharata, e em outros registros compostos há milhares de anos. Esses livros descrevem projéteis impulsionados com a força e o calor de "dez mil sóis", obliterando o exército opositor, desbaratando elefantes de guerra, carroças, e homens no vórtice, destruindo cidades, envenenando suprimentos de alimentos, e forçando até mesmo os soldados vitoriosos a se preservarem, lavando seus corpos, suas roupas e seus equipamentos em rios, para evitar os fatais efeitos secundários. Essas bombas, cujas explosões formavam grandes nuvens "semelhantes a cogumelos" a partir dos núcleos, eram chamadas de "Raios de Ferro". 

Devemos examinar a possibilidade de que essas previsões talvez não fossem visões do futuro e sim do passado, e que essas anotações referem-se a incidentes de guerra que realmente aconteceram, talvez há mais de 10 mil anos, entre civilizações que já não existem mais."

O Mahabharata é considerado, pelos hindus, uma narrativa histórica real, e parte do Itihasa (literalmente, "aquilo que aconteceu") hindu, juntamente com o Ramáiana e alguns textos dos Puranas.

Fonte: Charles Berlitz e Wikipedia.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

O meteorito de Tunguska

Na manhã do dia30 de junho de 1908, um enorme meteorito explodiu na atmosfera da Terra, a 6km da superfície sobre uma região da Sibéria - especificamente perto do Rio Tunguska, uma região bastante remota.
A explosão foi tão grande que estima-se que tenha tido o equivalente a 185 vezes o impacto direto de Hiroshima. O céu ficou iluminado por dias e milhares de árvores cairam. Mas foi só 19 anos depois que uma explicação para o acontecido foi formulada com base nas evidências: oito milhões de árvores caídas na horizontal, deitadas em um padrão radial - apontando para o epicentro da explosão. 37 anos depois, o mesmo tipo de padrão seria encontrado em Hiroshima. 
A teoria mais aceita é a de que uma rocha espacial de cerca de 36 metros entrou na atmosfera da Sibéria e explodiu no céu. Sua velocidade de queda teria sido de 53 mil km/h. A temperatura foi de 24 mil ºC. Não houve cratera porque a maior parte do meteorito teria sido consumida na explosão. 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

As assombrações de Ouro Preto

Os fantasmas e seus mistérios dominam o cenário dos templos religiosos de Ouro Preto. Na Igreja do Rosário, moradores garantem escutar tambores e cantorias à noite, quando ninguém está presente. Segundo os que creem na lenda, gemidos e correntes se arrastando também podem ser ouvidos de madrugada dentro da igreja São Francisco de Assis. Frequentemente, à noite, velas acesas são vistas sobre as campas do cemitério da Capela de Nossa Senhora das Dores. E, muito antes da Igreja de São Francisco de Paula ganhar luz elétrica, ela foi vista brilhando na escuridão da noite. Ah! Tem ainda o caso da Maria Chinelaque, mulher que arrastava os chinelos enquanto limpava a igreja do Carmo. Muita gente diz ouvir as passadas de chinelo, mesmo após a morte dela.

Fonte: Soubh