sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

As descrições do Mahabharata

O Maabárata, conhecido também como Maabarata, Mahabarata, Mahabharata e Maha-Bharata, epopéia indiana escrita por volta do século 5 a.C é um dos dois maiores épicos clássicos da Índia, juntamente com o Ramáiana. O texto é monumental, com mais de 74 000 versos em sânscrito, e mais de 1,8 milhões de palavras; se o Harivamsa for incluído como sendo anexo e parte da obra, chega-se a um total de 90 000 versos, compondo o maior volume de texto numa única obra humana.

Em 1945, quando a primeira bomba atômica explodiu em combate, algumas das descrições do Mahabharata, passaram a ser vistas por estudiosos como sendo profecias, outros acreditam que se trata de relatos de acontecimentos passados.

Como ressalta Berlitz, "talvez o exemplo mais impressionante de profecia nos venha da antiga Índia, de descrições no Mahabharata, e em outros registros compostos há milhares de anos. Esses livros descrevem projéteis impulsionados com a força e o calor de "dez mil sóis", obliterando o exército opositor, desbaratando elefantes de guerra, carroças, e homens no vórtice, destruindo cidades, envenenando suprimentos de alimentos, e forçando até mesmo os soldados vitoriosos a se preservarem, lavando seus corpos, suas roupas e seus equipamentos em rios, para evitar os fatais efeitos secundários. Essas bombas, cujas explosões formavam grandes nuvens "semelhantes a cogumelos" a partir dos núcleos, eram chamadas de "Raios de Ferro". 

Devemos examinar a possibilidade de que essas previsões talvez não fossem visões do futuro e sim do passado, e que essas anotações referem-se a incidentes de guerra que realmente aconteceram, talvez há mais de 10 mil anos, entre civilizações que já não existem mais."

O Mahabharata é considerado, pelos hindus, uma narrativa histórica real, e parte do Itihasa (literalmente, "aquilo que aconteceu") hindu, juntamente com o Ramáiana e alguns textos dos Puranas.

Fonte: Charles Berlitz e Wikipedia.

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